DESAFIO
As várias restrições impostas pela pandemia de COVID-19 fizeram nascer ideias de negócio e novos empreendedores. Os hábitos mudaram e nunca mais se voltou a 100% à realidade pré-COVID. Trabalhar a partir de casa foi uma modalidade que chegou para ficar. Neste contexto, e sem esquecer as cada vez mais generalizadas preocupações ambientais, o bairro onde vivemos ganhou uma nova importância. Ter bons serviços e produtos ao pé de casa é agora mais valorizado do que nunca. E se aqueles puderem ser encomendados online ou por telefone e entregues à porta, tanto melhor.
Conscientes deste novo contexto, os jovens responsáveis da Juliana quiseram montar uma frutaria de proximidade, onde se destacaria não só a variedade e a frescura dos produtos, incluindo sopas, sumos, tartes e quiches já confecionados, como o serviço focado em facilitar a vida ao cliente: encomendas por telefone, levantamento na loja ou entrega em casa e, se o cliente o desejasse, produtos frescos já descascados, partidos ou laminados.
Ao Sr. Luís Pedro coube a tarefa de conceber a identidade gráfica para esta frutaria inovadora — cujo espaço piloto abriu em Celeirós, Braga —, bem como definir as guidelines para os espaços físicos e para a comunicação de marca, com a expansão para franchising em vista.
ESTRATÉGIA
Para transmitir os valores da Juliana — conveniência, simpatia, proximidade, confiança, saúde, frescura, sem esquecer o mix de tradição e modernidade — foi criado um logotipo em lettering fluído e orgânico, simples mas marcante, capaz de transmitir positividade e arrancar sorrisos. A complementá-lo, uma maçã estilizada, humanizada, para reforçar a vertente acolhedora da frutaria.
A assinatura, “O Pomar do Bairro”, pretendia salientar a vertente de proximidade (“do bairro”) e a frescura e o sabor dos produtos (“pomar”), posicionando, ao mesmo tempo, a marca Juliana num lugar de preferência indiscutível por parte dos clientes (este é que é “O” pomar do bairro).
As cores escolhidas para a identidade e decoração foram cores vivas e tradicionais, para permitir uma comunicação imediata e remeter para a frescura, qualidade e variedade das frutas e legumes.
A montra da loja foi decorada de forma integral, criando uma mancha chamativa à qual era impossível ficar indiferente. No interior das lojas, a prioridade foi garantir a funcionalidade no acesso aos produtos, com recurso a acessórios a apelar à tradição e a conferir uma estética calorosa ao espaço, como os cestos em madeira e outros elementos naturais.
RESULTADOS
O feedback dos clientes, relativamente à loja e respetivas imagem e comunicação, foi bastante positivo. Passados poucos meses, a Juliana era já uma loja de referência em Celeirós.
